Embarque: é regra militar que no caso de embarque em algum veículo, os menos graduados devem sempre entrar primeiro, deixando por último os mais graduados. Desta forma, estes últimos poderão sair do veículo primeiro.
Viagens: em caso de viagem de avião, navio ou trem, oficiais intermediários ou mais graduados (de capitão para cima) têm direito a viajar na primeira classe, mesmo que seu ticket não o seja e mesmo que a viajem não seja a serviço. Já para viagens a serviço, estando fardado, qualquer oficial intermediário (ou mais graduado) pode requisitar assento no avião ou trem, que não poderá ser negado pela companhia caso existam assentos não ocupados.
Oficial General: quando um oficial general se aproximar, todo graduado (este termo identifica qualquer militar que tenha patente abaixo de segundo tenente) deve parar imediatamente de se mexer, ficando em pé e a ordem, prestando continência e acompanhando com o rosto o caminhar do General.
Marechal da ativa: O único Marechal da ativa na história do Exército Brasileiro foi o Marechal Mascarenhas de Moraes, comandante da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Grande Guerra.
Patente Máxima: desde sua criação, a FAB sempre foi comandada por oficiais aviadores. No entanto, a dois anos atrás foi promovido ao posto de Brigadeiro o primeiro oficial de infantaria (até então, estes oficiais podiam ascender até a patente de Coronel, no máximo). Além disso, já se formou na AFA (Academia da Força Aérea) a primeira turma de oficiais aviadoras do sexo feminino. É a modernidade chegando!
Capacete: ao contrário do que muita gente pensa, o capacete não protege contra tiros diretos. A proteção se dá contra estilhaços. No Brasil, os pilotos de caça passaram a utilizar capacetes "duros" (antes eram aqueles de couro) quase 2 anos depois da chegada dos primeiros jatos Gloster Meteor por aqui (1953). mesmo assim, por serem pesados, os pilotos reclamavam e algus até se nagavam a usar o novo equipamento de segurança. Até que aconteceu um episódio que resolveu a polêmica de vez:
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Os pilotos que iniciaram o vôo de Gloster no Brasil eram, na maioria, veteranos da 2ª
Guerra Mundial e também achavam que o capacete iria atrapalhar a "visão do ceu" em combate. E muito se relutou para que a sua adoção se concretizasse.
Uma vez, fazendo uma viagem de CAN com um caçador bem mais antigo, êle me
contou que era preá na epoca em que o capacete foi adotado e que uma semana
depois de começar a usá-lo, teve uma descompressão explosiva a 30 mil pés
quando o canopi explodiu. Levou um susto inicial desgraçado mas dominou a
situação e veio para o pouso. A única alteração física sentida foi um leve
desconforto com algo arranhando a sua nuca.
Depois do pouso, quando tirou o capacete é que viu o porquê.
Um estilhaço da canopi, com uma ponta aguda e penetrante, havia furado e
estava encravada no capacete.
O desconforto que êle sentia, era a ponta cutucando a sua nuca. Sem
capacete, êle teria morrido e nunca se iria saber porque.
Depois disso, com a divulgação das fotos, ninguem mais questionou o capacete
e êle foi adotado sem bronca na Caça.
Paulo J. Pinto - fonte
aqui.
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Ainda: a FAB foi a primeira Força brasileira a adotar o capacete chamado "fritz", que nada mais é que a cópia norte-americana do capacete nazista (sim, os alemães estavam certos quanto a isso- é necessário proteger a nuca também!)
Enjoy! 
